COVID-19: o que deve fazer para manter o carro desinfectado

Se está a ler esta notícia num smartphone saiba que essa é, juntamente com o teclado e o rato dos computadores, uma das superfícies mais sujas em que tocamos diariamente. A isto ainda temos de juntar os comandos da televisão/consolas, botões do elevador, portas do metro ou máquinas multibanco. Mas há mais… muito mais!

A lista de tudo o que tocamos diariamente e que não está propriamente limpo não tem fim, mas uma das coisas mais sujas em que pode tocar é o volante de um automóvel. Surpreendido? Então saiba que de acordo com um estudo da "CarRentals.com", o volante de um automóvel é quatro vezes mais sujo do que a tampa de uma… sanita pública!

Este estudo resulta de uma entrevista a mil pessoas para conhecer os seus hábitos de limpeza do automóvel, sobretudo dentro do habitáculo. Sabia que 32% das pessoas limpa o interior do automóvel apenas uma vez por ano, e que 12% nunca o limpa?

Estes números ganham uma importância redobrada numa altura em que enfrentamos o coronavírus COVID-19, com o crescimento de contágios a aumentar de dia para dia na Europa e em Portugal. 

Deve reduzir ao máximo a entrada em sítios com grandes aglomerados de pessoas, como restaurantes, centros comerciais e transportes públicos que, ainda assim, já estão a ser higienizados e desinfectados. Contudo, também há cuidados a adoptar nos veículos pessoais, sobretudo se forem usados por mais do que uma pessoa.

Os portugueses conduzem, em média, 9000 quilómetros por ano, passando mais de 30 minutos por dia ao volante. Por isso, sendo o habitáculo um lugar sensível para a proliferação de bactérias, revela-se fundamental que faça uma higienização - pode fazê-lo numa oficina, que quase sempre já inclui a desinfecção do sistema de ar condicionado - e desinfecte o volante, a manete de mudanças e os botões/comandos da consola. Pode fazê-lo com um pano limpo e com uma solução líquida à base de álcool.

Além de tudo isto, deve desinfectar as mãos antes de entrar e depois de sair do seu automóvel. Agora mais do que nunca!

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